sexta-feira, 18 de setembro de 2009

De Volta ao Jardim do Éden


Era uma vez, Jesus nos conta, um casamento ideal (veja Mateus 19.4-6). E esse casamento era assim.

Adão vivia em plena liberdade diante de Deus e da manifestação da sua glória. Ele não sentia solidão, pois havia Deus com quem conversar. A Bíblia jamais menciona que Adão tenha se queixado da falta de alguma coisa. Mas Deus tinha um plano para Adão, e era preciso algo para completar esse plano. Foi Deus quem disse: “Não é bom que o homem esteja só”.

Ora, será que depois Deus disse: “Farei um colega para Adão”? Não. Ele disse: “... Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele. ” (Gênesis 2.18).

Deus deu Eva para Adão para que ela fosse a sua ajudante. Por que? Porque Adão havia sido designado para um projeto. Deus lhes disse “... Frutificai e multiplicai- vos, e enchei a terra, e sujeitai-a". (Gn 1:28). Sem Eva, Adão não teria condições de ser fértil e se multiplicar. Sozinho, ele também não podia encher a terra. Eva era necessária para o casal dar fruto. O motivo bíblico para a existência do casamento é produzir fruto para Deus. Casamento é produzir filhos e tornar a terra frutífera para Deus. Em outras palavras, o centro do casamento cristão é Deus, não o indivíduo ou o casal.

O objetivo principal do casamento cristão é produzir o que Deus quer, não satisfazer os desejos de um indivíduo ou de um casal. Como ocorre com todos os planos de Deus, nossas necessidades são supridas por meio da fé. Primeiro, fazemos o que Deus manda. Então, para nossa surpresa, passamos a ver bênçãos chegando às nossas vidas. Primeiro, negamos a nós mesmas e levamos a nossa cruz, e então sentimos o peso ficando leve e agradável. Só assim é que conseguimos ver o propósito de Deus para nossas vidas. E é só desse modo que realmente nosso coração passa a sentir liberdade, e experimentamos Deus derramando seu amor em nós e fazendo nosso casamento desabrochar e florescer.

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